MarketBlog
Bolsa é Cuca
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Ainda estamos no purgatório.
Ainda estamos no purgatório.
Traçarei neste breve relato alguns dos motivos pelos quais ainda estamos longe do inferno e também como a descida do céu apenas iniciou-se.
Como explica o vídeo com o link ao final deste explanarei sobre o tema sub prime e a enchente de dólares que aflige os mercados mundiais.Os tais fundos sub prime , leia sub como se fosse alto risco começaram a inundar o mercado americano em 2002 , logo após a queda da taxa básica praticada pelo FED em decorrência dos imundos atentados do 9/11 que colocaram os EUA em possibilidade de recessão. No período a taxa foi de 6% para quase zero ( tudo aproximado , pois estamos tratando com taxas de empréstimo podre ) , começou aí o financiamento para imóveis , conseqüentemente o mercado voltou ao aquecimento , principalmente o imobiliário que por suas vez através das tais hipotecas ( mortgages) propiciaram uma falsa sensação de fartura aos americanos. No programa “The last Laugh” George Parr , um renomado banqueiro britânico explicará de uma maneira não tão politicamente correta como os “gênios”do mercado quebraram a maior economia do mundo mas estranhamente continuam a prosperar em suas atividades.Com caixa cheio de dinheiro e sem pudor os bancos começaram a emprestar dinheiro para o financiamento de moradias , sem notar que a taxa era pós fixada e maquiando o preço dos imóveis os tomadores de recursos foram se esbaldando e estes mesmos bancos transformaram esses direitos creditórios em fundos sub prime , mas com um porém , imóvel Alfa era avaliado por 1 , Beta por 2 e assim por diante , enquanto na realidade eles valiam 0.2 e 0.4 respectivamente, o americano comprava o imóvel financiado e pasmem , dava o mesmo como garantia hipotecária para financiar outro por n ao quadrado vezes.O dinheiro foi parar na NYSE e demais bolsas dos EUA , formando assim a tal bolha de Wall Street . Inevitável , a economia começou a girar a mil por hora , os juros subiram e a certo ponto não era mais possível pagar tanta hipoteca , aí e somente aí um banco veio avisar que não seria capaz de honrar com os cotistas do fundo , até porque aí o preço dos imóveis estava no chão.
Sem problemas , o Citibank compra o fundo a garante a solvência do mercado , mas outro fundo também quebra , ora , vamos comprando , afinal de contas esse fundo é pequeno para o Citi e tem que honrar com outrem ou o mercado quebra em cadeia.
Assim foi , até a quebra do “TripleA” auditado pela Mc Kinsey, Lehman Brothers “pedir pra sair”.Ele sai e entra o Tesouro , compra tudo , salva todos , o déficit interno vai a Lua e acaba a chance de financiamento , subitamente a maior economia do mundo se vê em recessão.Também ainda estavam sem motivos para preocupações , bastava “estimular a economia”e as tudo voltaria ao normal , mais uma vez ora!!!!!Ou você come o pão que o diabo amassou agora e abraça anos de recessão graças a falsa bonanza que você mesmo criou ou irá comer o pão bem mais amassado depois!!!!
That’s the point!!! Como os EUA sairão da recessão dando estímulos a economia se isto se chama aumentar o déficit?Como aumentarão o PIB agora aumentando os estímulos fiscais e elevando o teto da dívida ou que catzo seja e acham que arrecadarão mais para baixar o déficit? Só na cabeça dos Democratas , sim , na cabeça de Democrata , porque como atesta Olavo de Carvalho , Alan Greenspan já havia alertado para o subprime nos idos de 2005 e Barack Obama nem Hillary Clinton deram ouvidos.
A grana tomou dois rumos : BRICs( também o que quer que catzo seja isso) e ouro , nada de Europa porque tirando a Alemanha todos decidiram surfar na onda da gastança americana.Poderiam perguntar :por quê não a China?Eu responderia: porque estes já tem 1/3 da dívida americana , vivem das exportações dos EUA e outras potencias econômicas com problemas e está calcada no Yuan relativamente fixo.Afinal , quando optaremos por comer o pão???????
Em frente e avante : o quê são BRICs? Se não me falha a memória pra sigla tão espantosamente estúpida seria Brazil , Rússia , India , China ( está por ir ) .Acredito que o dinheiro possa ficar nestes países especulativamente , de jeito nenhum acredito que possa ficar eternamente.Certo dia um banco inventou o tal do risco Brasil , EMBI , que raio seja.Ora mais uma vez!!!Se os títulos brasileiros ( “a cesta de títulos”) tem uma queda nas taxas mas os dos EUA (quem criou esse esse termo esqueceu do resto do mundo) cai mais ainda o “risco Brasil” sobe , genial não?
Risco de BRICs nada mais é que corrupção , educação básica medíocre ( que resultará em mão de obra medíocre) , violência , má distribuição de renda , saúde inexistente , isso tudo recheado de impostos diretos e indiretos escorchantes.
Então perguntariam: acabou , compra ouro e torce? Acredito que sim , existe uma vertente forte na economia mundial que tem interesse que o ouro volte a ser lastro.Se achar que eu estou errado então vende , só vale lembrar que conheço quem ganhou 120% e no dia , apenas naquele dia ficou feliz.
Resumo da ópera , a grana continua aí , os bancos também e os ricos estão mais ricos do que nunca , nesta protoeconomia a grana não acaba , não diminui e não se transforma , ela apenas aumenta sem trocar de mãos!!!!
Por: Fabio Tagliavini Neto
Vídeo mencionado no texto
Traçarei neste breve relato alguns dos motivos pelos quais ainda estamos longe do inferno e também como a descida do céu apenas iniciou-se.
Como explica o vídeo com o link ao final deste explanarei sobre o tema sub prime e a enchente de dólares que aflige os mercados mundiais.Os tais fundos sub prime , leia sub como se fosse alto risco começaram a inundar o mercado americano em 2002 , logo após a queda da taxa básica praticada pelo FED em decorrência dos imundos atentados do 9/11 que colocaram os EUA em possibilidade de recessão. No período a taxa foi de 6% para quase zero ( tudo aproximado , pois estamos tratando com taxas de empréstimo podre ) , começou aí o financiamento para imóveis , conseqüentemente o mercado voltou ao aquecimento , principalmente o imobiliário que por suas vez através das tais hipotecas ( mortgages) propiciaram uma falsa sensação de fartura aos americanos. No programa “The last Laugh” George Parr , um renomado banqueiro britânico explicará de uma maneira não tão politicamente correta como os “gênios”do mercado quebraram a maior economia do mundo mas estranhamente continuam a prosperar em suas atividades.Com caixa cheio de dinheiro e sem pudor os bancos começaram a emprestar dinheiro para o financiamento de moradias , sem notar que a taxa era pós fixada e maquiando o preço dos imóveis os tomadores de recursos foram se esbaldando e estes mesmos bancos transformaram esses direitos creditórios em fundos sub prime , mas com um porém , imóvel Alfa era avaliado por 1 , Beta por 2 e assim por diante , enquanto na realidade eles valiam 0.2 e 0.4 respectivamente, o americano comprava o imóvel financiado e pasmem , dava o mesmo como garantia hipotecária para financiar outro por n ao quadrado vezes.O dinheiro foi parar na NYSE e demais bolsas dos EUA , formando assim a tal bolha de Wall Street . Inevitável , a economia começou a girar a mil por hora , os juros subiram e a certo ponto não era mais possível pagar tanta hipoteca , aí e somente aí um banco veio avisar que não seria capaz de honrar com os cotistas do fundo , até porque aí o preço dos imóveis estava no chão.
Sem problemas , o Citibank compra o fundo a garante a solvência do mercado , mas outro fundo também quebra , ora , vamos comprando , afinal de contas esse fundo é pequeno para o Citi e tem que honrar com outrem ou o mercado quebra em cadeia.
Assim foi , até a quebra do “TripleA” auditado pela Mc Kinsey, Lehman Brothers “pedir pra sair”.Ele sai e entra o Tesouro , compra tudo , salva todos , o déficit interno vai a Lua e acaba a chance de financiamento , subitamente a maior economia do mundo se vê em recessão.Também ainda estavam sem motivos para preocupações , bastava “estimular a economia”e as tudo voltaria ao normal , mais uma vez ora!!!!!Ou você come o pão que o diabo amassou agora e abraça anos de recessão graças a falsa bonanza que você mesmo criou ou irá comer o pão bem mais amassado depois!!!!
That’s the point!!! Como os EUA sairão da recessão dando estímulos a economia se isto se chama aumentar o déficit?Como aumentarão o PIB agora aumentando os estímulos fiscais e elevando o teto da dívida ou que catzo seja e acham que arrecadarão mais para baixar o déficit? Só na cabeça dos Democratas , sim , na cabeça de Democrata , porque como atesta Olavo de Carvalho , Alan Greenspan já havia alertado para o subprime nos idos de 2005 e Barack Obama nem Hillary Clinton deram ouvidos.
A grana tomou dois rumos : BRICs( também o que quer que catzo seja isso) e ouro , nada de Europa porque tirando a Alemanha todos decidiram surfar na onda da gastança americana.Poderiam perguntar :por quê não a China?Eu responderia: porque estes já tem 1/3 da dívida americana , vivem das exportações dos EUA e outras potencias econômicas com problemas e está calcada no Yuan relativamente fixo.Afinal , quando optaremos por comer o pão???????
Em frente e avante : o quê são BRICs? Se não me falha a memória pra sigla tão espantosamente estúpida seria Brazil , Rússia , India , China ( está por ir ) .Acredito que o dinheiro possa ficar nestes países especulativamente , de jeito nenhum acredito que possa ficar eternamente.Certo dia um banco inventou o tal do risco Brasil , EMBI , que raio seja.Ora mais uma vez!!!Se os títulos brasileiros ( “a cesta de títulos”) tem uma queda nas taxas mas os dos EUA (quem criou esse esse termo esqueceu do resto do mundo) cai mais ainda o “risco Brasil” sobe , genial não?
Risco de BRICs nada mais é que corrupção , educação básica medíocre ( que resultará em mão de obra medíocre) , violência , má distribuição de renda , saúde inexistente , isso tudo recheado de impostos diretos e indiretos escorchantes.
Então perguntariam: acabou , compra ouro e torce? Acredito que sim , existe uma vertente forte na economia mundial que tem interesse que o ouro volte a ser lastro.Se achar que eu estou errado então vende , só vale lembrar que conheço quem ganhou 120% e no dia , apenas naquele dia ficou feliz.
Resumo da ópera , a grana continua aí , os bancos também e os ricos estão mais ricos do que nunca , nesta protoeconomia a grana não acaba , não diminui e não se transforma , ela apenas aumenta sem trocar de mãos!!!!
Por: Fabio Tagliavini Neto
Vídeo mencionado no texto
domingo, 20 de março de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
ANÁLISE DO IBOV
Confira no Tropa de Elite da AT a análise do IBOV: http://tropadeelitedaat.blogspot.com/2011/02/ibov.html
Boa semana!!!
Boa semana!!!
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Análise gráfica: a importância da escolha da melhor técnica
Por Raphael Figueredo
A análise técnica ou gráfica é cada vez mais aceita pelos investidores, não só profissionais, como também amadores, que buscam a bolsa de valores como mecanismo para formação de patrimônio no curto, médio ou longo prazo. Essa preferência se deve à simplicidade no uso da técnica: com apenas um gráfico, é possível identificar tendências de oferta e demanda - com base em padrões já estabelecidos - para tomar decisões independentes sobre compra, venda ou manutenção de um ativo.
Em síntese, a análise gráfica se baseia na observação e registro do comportamento dos investidores sobre um determinado ativo em um período histórico e não na análise do ativo em si. Ela liberta o investidor, em especial o pequeno e o médio, da necessidade de anos de acúmulo de conhecimentos sofisticados sobre finanças e estruturas corporativas para operar no mercado financeiro. Esta característica torna a análise gráfica uma ferramenta mais democrática, apreciada por pessoas com trajetórias profissionais distintas da financeira, como médicos, psicólogos, advogados, etc.
Tenho observado que, em geral, as principais dificuldades dos iniciantes se resumem à interpretação dos gráficos e à escolha das metodologias operacionais a serem aplicadas. A diversidade e complexidade dos indicadores e padrões gráficos podem, num primeiro momento, confundir o iniciante e levá-lo a interpretações equivocadas e à perda do foco da própria análise, que consiste na identificação da tendência e tomada de decisão mais apropriada sobre o investimento.
Como exemplo, temos as “médias móveis”, um dos indicadores técnicos mais populares. Elas são utilizadas, majoritariamente, em análises de mercados com tendências declaradas. Porém, investidores inexperientes as usam com frequência na interpretação de mercados lateralizados, ou seja, sem tendências definidas. Nestas situações, costumo comparar o uso de técnicas de análise gráfica ao uso de um martelo: uma pessoa pode usá-lo para pregar pregos em uma parede ou para abrir uma lata de sardinhas. O martelo vai fazer os dois, mas o resultado dos pregos na parede será bem melhor que um monte de sardinhas esmagadas. Portanto, saber escolher a melhor técnica, aquela adequada ao perfil e aos objetivos de cada investidor, é fundamental.
Para facilitar o aprendizado das técnicas, recomendo o estudo das origens dessa análise: a Teoria de Dow, da qual todas as técnicas derivam. Pela Teoria, os preços dos ativos refletem a reação do mercado em relação a todas as informações relevantes. Ou seja, toda e qualquer noticía, nova ou não, já está refletida no preço de um ativo; por consequencia, o comportamento dos investidores será reproduzido em padrões.
O maior legado desta teoria é nos auxiliar a rastrear estes padrões e tendências apresentados nos gráficos, utilizando os preços de fechamento para confirmações, e a nos posicionar em cada momento do fluxo de oferta e demanda do mercado. É a real simplicidade que capacita o investidor a galgar técnicas de análise mais avançadas e a gerar melhores oportunidades de negócios.
A análise técnica ou gráfica é cada vez mais aceita pelos investidores, não só profissionais, como também amadores, que buscam a bolsa de valores como mecanismo para formação de patrimônio no curto, médio ou longo prazo. Essa preferência se deve à simplicidade no uso da técnica: com apenas um gráfico, é possível identificar tendências de oferta e demanda - com base em padrões já estabelecidos - para tomar decisões independentes sobre compra, venda ou manutenção de um ativo.
Em síntese, a análise gráfica se baseia na observação e registro do comportamento dos investidores sobre um determinado ativo em um período histórico e não na análise do ativo em si. Ela liberta o investidor, em especial o pequeno e o médio, da necessidade de anos de acúmulo de conhecimentos sofisticados sobre finanças e estruturas corporativas para operar no mercado financeiro. Esta característica torna a análise gráfica uma ferramenta mais democrática, apreciada por pessoas com trajetórias profissionais distintas da financeira, como médicos, psicólogos, advogados, etc.
Tenho observado que, em geral, as principais dificuldades dos iniciantes se resumem à interpretação dos gráficos e à escolha das metodologias operacionais a serem aplicadas. A diversidade e complexidade dos indicadores e padrões gráficos podem, num primeiro momento, confundir o iniciante e levá-lo a interpretações equivocadas e à perda do foco da própria análise, que consiste na identificação da tendência e tomada de decisão mais apropriada sobre o investimento.
Como exemplo, temos as “médias móveis”, um dos indicadores técnicos mais populares. Elas são utilizadas, majoritariamente, em análises de mercados com tendências declaradas. Porém, investidores inexperientes as usam com frequência na interpretação de mercados lateralizados, ou seja, sem tendências definidas. Nestas situações, costumo comparar o uso de técnicas de análise gráfica ao uso de um martelo: uma pessoa pode usá-lo para pregar pregos em uma parede ou para abrir uma lata de sardinhas. O martelo vai fazer os dois, mas o resultado dos pregos na parede será bem melhor que um monte de sardinhas esmagadas. Portanto, saber escolher a melhor técnica, aquela adequada ao perfil e aos objetivos de cada investidor, é fundamental.
Para facilitar o aprendizado das técnicas, recomendo o estudo das origens dessa análise: a Teoria de Dow, da qual todas as técnicas derivam. Pela Teoria, os preços dos ativos refletem a reação do mercado em relação a todas as informações relevantes. Ou seja, toda e qualquer noticía, nova ou não, já está refletida no preço de um ativo; por consequencia, o comportamento dos investidores será reproduzido em padrões.
O maior legado desta teoria é nos auxiliar a rastrear estes padrões e tendências apresentados nos gráficos, utilizando os preços de fechamento para confirmações, e a nos posicionar em cada momento do fluxo de oferta e demanda do mercado. É a real simplicidade que capacita o investidor a galgar técnicas de análise mais avançadas e a gerar melhores oportunidades de negócios.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
VALE5 X PETR4
terça-feira, 5 de outubro de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
Análise semanal do Ibovespa 15-19/03/2010
O Ibovespa segue mais uma semana indefinido, fechando sexta em queda de 1,24%, com queda de 0,73% na semana. Com um volume fraco, o índice se aproximou do suporte dos 68.620 pontos que, caso rompido, busca novo suporte nos 66.920. Bandas de bollinger estreitando, o que pode indicar movimentações mais fortes.
Para cima, temos uma resistência nos 70.420/480 pontos, cujo rompimento buscaria a máxima do ano nos 71.068, dando continuidade à tendência de alta.
Bom fim de semana a todos e até semana que vem. Após uma semana cansativa, merecemos um descanso.
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